No plié da vida, no elevé, no grand batman e no arabesque, podemos nos encontrar com um certo tipo de vivência de controle do corpo. Muito alongamento e força. Altivez. O gozo desta dança pode estar vinculado a um certo corte. Na barra, a música clássica nos invade e temos que dispensar uma energia de contenção. Conter o movimento, a emoção da música. Devemos nos limitar exclusivamente a executar o que deve ser executado.
Os exercícios são prazerosos e deixam uma marca de bem estar
no corpo. No começo podemos não sentir prazer.
Com estas características de controle, limite, contenção e
alguns poderiam dizer rigidez, o ballet clássico nos aproxima de um gozo
fálico, faltante, limitante. Para alguns pode propiciar o aumento de desejo
já que no circuito desejo e gozo há um certa relação: quanto maior o desejo,
menor o gozo e vice-versa.
Esta dança também pode propiciar a vivência de um gozo a mais, o dito gozo feminino. A condição para vivenciar este tipo de gozo é gozar falicamente.
O Ballet também trabalha a questão da imagem corporal no
sentido de nos fornecer uma ilusão de unidade, de um corpo perfeito, inteiro.
A noção de gozo mencionada nas danças, diz respeito ao sentimento oceânico que Freud abordou em seu texto sobre o mal estar da civilização. O gozo, se refere ao corpo, á vida e a um imperativo. Goze! Cada um, goza como pode. Gozo não se escolhe. Pode se referir também ao orgasmo. Diríamos que no momento do orgasmo somos invadidos pelo sentimento oceânico e após, uma sensação de bem estar corporal que a dança pode dar para quem ama dançar.
A noção de gozo mencionada nas danças, diz respeito ao sentimento oceânico que Freud abordou em seu texto sobre o mal estar da civilização. O gozo, se refere ao corpo, á vida e a um imperativo. Goze! Cada um, goza como pode. Gozo não se escolhe. Pode se referir também ao orgasmo. Diríamos que no momento do orgasmo somos invadidos pelo sentimento oceânico e após, uma sensação de bem estar corporal que a dança pode dar para quem ama dançar.
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