Brinque com palavras, com o corpo!

Este Blog expõe reflexões de uma dançarina e psicanalista sobre a dança.

No jogo das palavras, o corpo ora se esconde, ora aparece. O corpo, veícula da vida, nos dá sustentação. É o que vai nos propiciar gozar, usufruir o que é nosso por direito.

A DANÇA MIXX é uma dança livre e em parte subversiva. Livre pois transita entre vários estilos e modalidades de dança e cultura. Subverte a ordem do clássico, do oriental, do contemporâneo. Não se encaixa em classificações. Porém, seu ponto central é o trabalho intenso corporal visando a possibilidade de vivenciar outros gozos na dança e na vida.

Vamos brincar, capacidade que algumas crianças têem. Vamos criar, mexer, torcer, girar, pular, correr, tonificar, ouvir o som que nos toca. Vamos nos emocionar!

Informações sobre aulas- (11)- 9 9916-3993

sábado, 14 de dezembro de 2013

Horários de dança para 2014

Início das aulas em 29/01/2014!
Experimente!
As aulas de dança ocorrem na rua Harmonia, 458, casa 1
A caminhada dançante ocorrerá no Parque da Água Branca e terá início em 3/02/2014

Dia semana
Estilo
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Dança do Ventre
 
20h30
 
 
9h
 
Dança Mixx
 
 
 
 
 
 
 
9h

20h30 
 
Caminhada dançante
17h45
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Corpos...

“O corpo é aquilo de que se goza”. Lacan, J.

O ato dançante envolve o corpo e seu caráter intencional, fluído, dramático, leve, pesado, expulsivo, contorcido, contido.

O ato analítico envolve o corposujeito . Ele implica o movimento.
Corpos doídos de alma. Corpos limitados ao extremo. Corpos gozosos barrocos. Sintomáticos, são bases que talvez não possam ser tiradas. Existem aí, aonde a dor aponta, fisga, belisca, torce. A dor contorna, acolhe o corpo. Movimento dificultoso
Corpos estátuas- corpos contemplativos. Ausência de movimento.
Corpos desejantes pulsam. Movimento criativo.
Corpos poéticos diferenciados:
"Entre o corpo e o corpo não há nada,
nada além de mim.
Esse não é um estado, não é um objeto, não é um espírito,não é um fato, menos ainda o vazio de um ser, absolutamente nada de um espírito, nem do espírito, nem um corpo, é o intransplantável eu.
Mas um eu,
eu não o tenho.
Eu não tenho eu, pois só há eu e ninguém, sem reencontro possível com o outro,esse que eu sou é sem diferenciação nem oposição possível, é esta intrusão absoluta de meu corpo, em todo lugar. " (ARTAUD, 2006, p. 238; grifo do autor).
 
 
 

domingo, 10 de novembro de 2013

Didier Weill...


“... o dançarino é aquele que relembra ao homem o fato de que nele permanece um movimento original cujo caráter absolutamente inimitável ele tende a esquecer, dada a pregnância das imagens que sugerem a imitação massificada”. Weill,D.A.
 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Caminhada dançante dia 10/11/2013

Dança Mixx convida para caminhada dançante:
Quando: Domingo, 10/11/2013
Hora: 17 horas
Onde: Praça conde Barcelos em Alto de Pinheiros
Caminhe de uma maneira divertida...
Teremos músicas!
Nesta linda praça em Alto de Pinheiros, tem um parque infantil. Nos encontraremos lá...
Esta caminhada, estará sob os signo de Duncan, da dança africana e da dança contemporânea...
Ela fica próxima ao colégio Santa Cruz, ao Parque Vila Lobos, á Praça Beethoven...
Qualquer dúvida, é só ligar: 9 99163993
Em caso de chuva, evento cancelado.
Divirta-se!!!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O que seria uma caminhada dançante?

Então,
Caminhando, dançando e ouvindo a música...

1) Aquecendo e preparando o corpo para dançar- Exercícios de fortalecimento
2) Passos de dança
3) Integração dos movimentos executados em sequências

O que trabalha?
1) Fortalecimento muscular
2) Coordenação motora
3) Liberdade de expressão
4) Concentração/ atenção
5) Contato do corpo com o espaço, no espaço
6) Disposição

Para quem?
1) Para quem quer movimentar o corpo e acha entediante caminhar por si só
2) Para quem gosta de dançar e acha que não consegue
3) Para quem se sente fatigado
4) Para quem gosta do contato com a natureza
5) Para quem assim desejar

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Caminhada dançante

Dança Mixx convida a todos para uma caminhada dançante!!!!

Quando:
Domingo: 20/10/2013

Onde:
Parque Villa Lobos (Mirante na árvore)

Horário:
17horas

Roupas adequadas para a prática de caminhada

Em caso de chuva, evento cancelado.

Maiores informações: 9 99163993 com Liz.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dança Mixx no Sarau da Primavera

 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=bEsLXAFKUoA

Dança mixx no Sarau da primavera...

Trilha sonora:
1) Carmina Burana- Fortuna Imperatrix Mundi
2) Klimek: Perfume (The story of a murderer) - Prologue, The Highest Point
3) Putamayo Presentes African Odessy- Mar
4) Shubert- Auf dem wasser zu singen, Op. 72, D744
5) Klimek: Perfume ( The story of a murderer)- Streets of Paris
6) Nora Jones: Sinkin' soon

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

domingo, 13 de outubro de 2013

História do Sarau da Primavera...

Dança Mixx foi ao Sarau da Primavera...
Teve apresentação de dança oriental, poesias fantásticas e músicos lindos!
A dança mixx pretendeu propiciar uma vivência de dança com princípios de Isadora Duncan e da Dança dos Orixás...
Surpresa: homens viveram...
Base: respiração!
Corpo: circulação sanguínea, calor intenso
Agradecimentos:
1- Organizadora do evento: Luciana Lambert
2- Danieli Juliano
3- Yuri Vasconcelos e cia
4- Participantes queridos



quarta-feira, 22 de maio de 2013

Parabéns Dança Mixx!!!


Hoje, a Dança Mixx completa um ano de vida!

Após um ano de existência, a Dança Mixx avança e cuida das suas questões. Tem um caráter pesquisador e investigativo. Época de aniversário, tempo de auto-análise. Quais perguntas foram mantidas, quais se modificaram? Alguma se extinguiu? Surgiram novas questões?

Nos posts anteriores, há textos sobre o gozo, o corpo, pulsão escópica, funções da dança, especificidades das danças articuladas com a psicanálise. Há ainda, textos que abordam a imagem inconsciente do corpo. Textos que pretendem articular o corpo com a filosofia, com a morte e o luto...

Neste post, presenteio a dança mixx com uma nova reflexão/pergunta. Partindo de uma das pesquisas desta dança (acerca da organicidade do corpo), uma reflexão se faz presente, se faz de presente. É sobre o voltar-se para o corpo.

A organicidade envolve atender a demanda do corpo após determinado movimento. Porém, o que encontrei no meio deste percurso uma novidade! O corpo demanda o que? Para além do orgânico há pontos em nosso corpo que demandam algo. Se demandam há um pedido e se há um pedido, há uma forma de comunicação. Não chamarei de linguagem por enquanto, mas de comunicação.

O corpo avisa que há um ponto específico no qual existe uma exigência de trabalho.

Pois bem, para poder abordar o voltar-se para o corpo próprio, o ponto de partida inicial se torna: de que trata essa volta ou revolta para o corpo próprio? Que significa voltar-se ou envoltar-se?

Voltar-se para o corpo é sentí-lo? Como tu andas, como respiras? Como sente suas articulações, sua postura em relação á si próprio, em relação ao espaço e tempo, a posição da bacia e do pescoço. Se trata deste sentir?

Caso afirmativo, que partes do corpo estão adormecidas ou anestesiadas? Existe um dentro e um fora do corpo? Qual é a força do seu abdômen? Sua capacidade de contração/ descontração?

Voltar-se para o corpo próprio está relacionado com o nosso narcisismo e portanto com o eu e a constituição psíquica, também com o corpos biológico, erógeno e o gozoso.

Voltar-se para o corpo biológico, é voltar-se para os instintos e, portanto, exclui a relação com o outro.

Envoltar-se com o corpo erógeno, é pulsar. Este corpo, marcado pelos significantes, pela linguagem, com seu caráter pulsional, libidinal se relaciona com nossas phantasias. Envolve necessariamente a relação com o outro por sua estrutura fantasiosa.

Partindo destes corpos, alguns alcançariam um corpo que poderíamos chamá-lo de espiritual, inconsciente, místico ou até feminino. É um corpo que tem relação com o outro mas envoca um Outro heterogêneo, um Outro que determina nossa relação com a linguagem, nossa posição no mundo. Este Outro, tesouro dos nossos significantes que foram marcados no nosso corpo, na nossa história, esse Outro que regula nossa relação com o falo, nos permite gozar de outra forma. Uma forma suplementar de gozo, uma forma que contorna nosso buraco e que nos auxilia a suportar o fato de o objeto estar para sempre perdido.

PARABÉNS DANÇA MIXX!!!!!!!!

 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A constituição do corpo na psicose: uma reflexão entre a dança do ventre e a dança africana


O corpo na psicose permanece sendo objeto do gozo do Outro. O sujeito se mistura ao seu corpo. Não é algo que ele possui. Há uma espécie de confusão. Na dança do ventre, por exemplo, a mulher se coloca como puro objeto de desejo do outro, outros. Ela se coloca ativamente neste lugar. E além de ser olhada, olha.
 
 
A dançarina quer seduzir e ser vista por homens e mulheres. Ser reconhecida pelas suas habilidades corporais. Ela corta e recorta seu corpo. Porém, há uma diferença entre se colocar ativamente no lugar de ser objeto de desejo do outro e não vislumbrar outro lugar como no caso da loucura.
Um corpo se constitui a partir da presença-ausência de algum elemento. Nem só presença, nem somente ausência e sim, uma alternância que provoca uma questão: entre ser tudo para o outro ou nada, verifico que o outro deseja algo além de mim. Estamos no terreno do que Jacques Lacan denominou: metáfora paterna. Que o outro quer?

Nas psicoses, esta alternância não se efetua. Logo, a constituição do corpo torna-se mais problemática.
 
 
Freud denominou este movimento de ausência-presença do outro como “Fort Da”. (Quem se interessar em saber mais sobre isso, basta procura-lo em “Além do princípio do prazer” -1920). A simbolização primordial da qual a partir daí, pode nascer um sujeito falante, desejante.
A aposta é que pela via da dança, do dançar, uma mulher pode simbolizar e artificialmente ser marcada pelo desejo do outro. Ou seja, dando um salto, a dança enquanto uma função pode fornecer uma medida fálica e portanto uma prótese de metáfora paterna.
Neste jogo das alternâncias, a angústia comparece. Tanto por ser tudo para o outro (sou um falo e me faço desejante) quanto ser um nada (desprovida de falo). Quantas pessoas comentam que dançar é uma terapia? De que se trata esta afirmação?
Trata-se da angústia. A angústia nasce desta simbolização primordial. A dança pode acolher mas também pode provocar um aumento de angústia. Há que ver do que se trata.
Para concluir, a dança pode fornecer uma prótese de metáfora paterna nas psicoses. A dança africana exige uma certa relação com o outro via olhar. Dançar com o outro indica um saber do próprio corpo e do corpo do outro. Aponta que há outro, Outro, outros. Pode auxiliar um sujeito com alto grau de sofrimento psíquico.
 
 

 

 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Transmissões da dança-revelações da corporeidade


Apreender uma dança é dá mesma ordem da apreensão de uma língua. Uma língua outra. Por ser outra, somos estranhos nesta outra língua, na dança...

Há uma gramática corporal necessária e posteriormente uma fluidez na língua. Para uma fluência/ fluidez é necessário o estudo de uma gramática.

Logo, a aprendizagem de uma língua outra nos serve de metáfora para o aprendizado de uma dança.

Porém, que aprendizado é esse?

É algo que vem do sujeito que se dispõe a estar em sala de aula. Para tal, o lugar do professor/mestre é evocado. Trata-se de transmissão mais do que o ensino.

O sujeito apreende e incorpora a gramática a tal ponto que fala uma outra língua.

Portanto, é uma linguagem única. Ele pode até querer transmitir essa linguagem a outros mas há não garantias de que sua mensagem chegue a esse outro como ele desejou.

Vai chegar uma outra mensagem. Afinal, há um outro ser que quer dançar.

Não se trata de uma certa relação ensino-aprendizagem mas sim de transmissão-forma de recebimento da mensagem.

Afinal, a interpretação é sempre daquele que transmite e daquele que interpreta!

Aprender uma língua envolve códigos universais. Porém, o que aquele que buscou apreendeu é singular.

O corpo e a linguagem nos fornecem o contato com uma finitude. Não se pode dizer tudo, tão pouco ser imortal. A linguagem é incompleta como o sujeito.

Assim, “a corporeidade do sujeito revela o que é mais incerto na

experiência da existência, já que mediante aquela a subjetividade indica a sua falibilidade”.

 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da mulher! Que dia é esse?


“A feminilidade escapa às palavras e se mantém em outra parte que não aquela aonde se mostra”. Pommier,G.

No mês das mulheres, o assunto feminilidade está em pauta. Temos uma data no ano para comemorar o dia da mulher. A proposta deste post é refletir sobre o olhar que a psicanálise tem sobre o feminino e despertar a mulher para sua singularidade. No mês delas, assunto sobre elas...

O que é ser mulher? Como a contemporaneidade define o que é exclusivamente feminino? Qual é o discurso atual sobre a mulher? Desde já, respondo que o ser mulher é um constante tornar-se. Não existe alguém que diz que ser mulher é x. Mas, existem tentativas. Temos signos do que seria feminino. A problemática é que esses signos podem causar diversos sofrimentos ao ser feminino. E causam.

Podemos dizer que um considerável número de pessoas considera feminino um corpo anoréxico, magro, sem marcas da vida. Ou, um corpo desenhado no qual os glúteos são empinados, não muito grandes, os seios enormes, barriga de tanque.

Outro signo do feminino é ser mãe. Não qualquer mãe. Tem que ser segundo os ditames da educação, ou seja, sem falhas.

O tempo contemporâneo aliena mais. A mulher, no papel de esposa deve ser perfeita. Não somente ter um corpo determinado, um comportamento como mãe esperado, mas deve também saber seduzir o parceiro, ter a libido a mil sempre, não sofrer de TPM, administrar a casa brilhantemente sem deixar faltar nada e estar disposta á noite para jantares, sexo, sorrisos.

Sobre a carreira, é um longo assunto. Mas, atualmente, uma mulher deve ser eficiente, reconhecida pelo chefe, competitiva, sem falhas, sem esquecimentos e sem problemas que afetem o rendimento. Além de ter que estar disponível 25 horas por dia.

Ufa!!!! Que maratona...

Esses signos podem provocar muitos sofrimentos. A lógica é a seguinte: “Se não tenho o corpo ideal, não serei desejada”; “Se falhar como mãe, meu filho será problemático”; “Se não for o que meu marido quer que eu seja o casamento não terá sucesso”; “Se não cumprir todas as metas de trabalho, sou inútil”.

A maioria das mulheres de hoje, vivem engessadas, presas às demandas sociais, ao olhar do outro. Alienadas de si pouco ou nada buscam saber dos seus próprios desejos, suas fantasias. Aliás, não há espaço para isso em suas agendas lotadas. Elas até tentam resgatar algo do feminino em algum momento da história, mas, dificilmente conseguem levar até o fim esta busca.

Existem mulheres, que optam pela solidão. Não querem parceiros fixos, mas quer sexo, muito sexo. A lógica é colocar o homem no lugar de objeto. Já que os homens não satisfazem enquanto companheiros, ou seja, eles frustram, então a saída é ser “supra independente”. É moderno ser mulher independente no século XXI! Geralmente, manifestam o que psiquiatria denomina “síndrome do pânico”.

Outras mulheres passam a vida queixosa dos maridos, dos filhos e não conseguem sair deste ciclo repetitivo de mal estar.

Temos mulheres que sabem o que desejam, porém, não encontram caminhos para sustentar seus desejos. Mulheres que passam a vida aprisionadas ao olhar do outro, ao que outro pensa, quer...

Por essas questões colocadas e outras que não cabem em duas páginas, no mês das mulheres, o maior presente que uma mulher pode se dar é saber o que realmente é importante para cada uma. O feminino é singular. É a possibilidade de estar no mundo de outra maneira, mais ética com o desejo.

Para tal, é preciso saber dele, saber para onde aponta o desejo inconsciente. Ele se manifesta nos sonhos, nos atos falhos, na arte...

Afinal, a mulher, “quer ser amada e deseja por ser o que ela não é”. (Lacan, J.)

Desejo que as agendas femininas se abram para o desejo de saber de si, para poderem ser mais genuínas, falharem tranquilamente e que busquem auxílio para seus sofrimentos de maneira ética, em locais sem falsas promessas, em local seguro. Uma constatação: Ninguém tira sofrimento do outro. Precisamos saber do que nos afeta e ver nossas possibilidades de mudança...

Uma análise auxilia a mulher a saber sobre seu desejo mais profundo. Uma dança, também pode acompanhar uma mulher em seu não-saber e sem que ela perceba, há uma revelação! Sua fantasia!

 

 

 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Raíces cubanas

 
 
 


Bom dia!

É com muito amor que o povo cubano, (povo este alegre, trabalhador, amoroso e criativo) nos transmite sua arte!

Música boa e dança da melhor qualidade...

Eis um povo que não perdeu sua raiz.



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O lugar do dançarino




“... o dançarino é aquele que relembra ao homem o fato de que nele permanece um movimento original cujo caráter absolutamente inimitável ele tende a esquecer, dada a pregnância das imagens que sugerem a imitação massificada”. Weill,D.A.

 



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Imagem do corpo- suporte do narcisismo


Aprofundando o tema da imagem inconsciente do corpo abordada no post de 28/12/2012, continuemos:

“Se o esquema corporal é, em princípio, o mesmo para todos os indivíduos, ...a imagem do corpo, em contrapartida, é peculiar a cada um: está ligada ao sujeito e sua história...daí resulta que o esquema corporal é, em parte, inconsciente, mas também pré-consciente e consciente, enquanto que a imagem do corpo é eminentemente inconsciente”.

Quantas mulheres sofrem perturbações da imagem? Basta verificar as estatísticas de pessoas que apresentam uma imagem distorcida de si e concluir que este fato, é simbioticamente ligado à imagem inconsciente do corpo.

O mal-estar com a imagem é uma questão que pode ser tratada pela dança, mas não qualquer dança. Há danças que podem provocar um aumento de mal-estar.

É pela imagem do nosso corpo em cruzamento com o esquema corporal que nos relacionamos com o outro. “Todo o contato com o outro, quer o contato seja de comunicação ou para evitá-la, é subtendido pela imagem do corpo; pois é na imagem do corpo, suporte do narcisismo, que o tempo se cruza com o espaço, e que o passado inconsciente ressoa na relação presente”. Dolto, F.

Pois bem, que isso quer dizer?

Escrevam comentários sobre o que entenderam deste parágrafo...