Brinque com palavras, com o corpo!

Este Blog expõe reflexões de uma dançarina e psicanalista sobre a dança.

No jogo das palavras, o corpo ora se esconde, ora aparece. O corpo, veícula da vida, nos dá sustentação. É o que vai nos propiciar gozar, usufruir o que é nosso por direito.

A DANÇA MIXX é uma dança livre e em parte subversiva. Livre pois transita entre vários estilos e modalidades de dança e cultura. Subverte a ordem do clássico, do oriental, do contemporâneo. Não se encaixa em classificações. Porém, seu ponto central é o trabalho intenso corporal visando a possibilidade de vivenciar outros gozos na dança e na vida.

Vamos brincar, capacidade que algumas crianças têem. Vamos criar, mexer, torcer, girar, pular, correr, tonificar, ouvir o som que nos toca. Vamos nos emocionar!

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domingo, 12 de agosto de 2012

Sala de aula: a aluna entre o fora e o dentro.


Vamos fazer uma aula de dança? Então escolhemos a dança que gostamos por algum motivo íntimo que está ligado á nossa identificação. Sim! A dança que escolhemos tem relação com nossa identidade. Aliás, a dança pode ter o poder de nos dar uma quando não a temos ou não sabemos.

Então, voltando para a aula, copiamos o professor certo? Também, mas como cada corpo é um corpo, cada mulher é uma, com sua consciência corporal. Se cada um tem uma relação com o corpo e uma consciência corporal, como fica o copiar? Como cada um se apropria do corpo? Como cada ser habita sua casa?

Copiar um mestre via de regra, não é fácil. No início é sim uma cópia. Mas, o corpo do mestre pode fazer coisas que eu não faço. Então, vou fazendo aula ou interrompo se ficar na impotência. Não consigo...

Temos referências que vem do outro. Recebemos ensinamentos, copiamos. Primeiro, o saber vem de fora. Quando adquirimos um saber, ele se torna nosso, ele vem de dentro.

 A DANÇA MIXX trabalha de uma maneira personalizada com o objetivo de sensibilizar o corpo de quem a busca. Temos coreografias. Porém, se esta dança parte do princípio de que cada corpo e cada consciência corporal são singulares, o foco do trabalho é propiciar, provocar, ajudar a aluna a avançar em seu próprio saber corporal.

A aluna vai copiar a professora. Porém, o movimento que ela fizer virá de dentro. Caso ela não tenha um repertório de movimentos, ela ganhará pela via das suas possibilidades de sensibilizações. Há várias maneiras de levantar um braço, torcer o tronco, sentir uma música.





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