Brinque com palavras, com o corpo!

Este Blog expõe reflexões de uma dançarina e psicanalista sobre a dança.

No jogo das palavras, o corpo ora se esconde, ora aparece. O corpo, veícula da vida, nos dá sustentação. É o que vai nos propiciar gozar, usufruir o que é nosso por direito.

A DANÇA MIXX é uma dança livre e em parte subversiva. Livre pois transita entre vários estilos e modalidades de dança e cultura. Subverte a ordem do clássico, do oriental, do contemporâneo. Não se encaixa em classificações. Porém, seu ponto central é o trabalho intenso corporal visando a possibilidade de vivenciar outros gozos na dança e na vida.

Vamos brincar, capacidade que algumas crianças têem. Vamos criar, mexer, torcer, girar, pular, correr, tonificar, ouvir o som que nos toca. Vamos nos emocionar!

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Bem vinda! Um pouco de filosofia


De que dança se fala quando se fala da DANÇA MIXX? O que essa dança visa, quais os possíveis efeitos?

Bem, a DANÇA MIXX é a dança do vai e volta, do prazer e desprazer, do contrair e relaxar, do corpo mecânico e do corpo psíquico. É a dança de vários lugares, é a ginástica da rotina da vida. É uma dança que privilegia o TRABALHO CORPORAL.
Preparar, trabalhar o corpo pode ter vários significados para cada pessoa.
Tem gente que melhora a relação com a imagem e fica mais satisfeita; tem gente que se sente mais disposta, com mais desejo; tem gente que vive algo além do corpo.Uma espécie de vivência de completude, de encontro, de orgasmo. A aluna pode ter uma experiência de transcender algo.

Nesse sentido, a dança é um canal de ligação entre o ser que dança e um além. Esse além é algo indizível, pulsante.  Algo além das palavras. Algo da ordem do corpo.

 A DANÇA MIXX, é uma dança que parte e privilegia uma intensidade do trabalho corporal com um objetivo claro: sustentar dançar a dança que se dança. Sustentar a singularidade.

Como?
Repetindo, partimos do corpo físico.
A partir de um repertório de movimentos, de certas repetições, de ganho de tônus, temos algumas saídas:

1) A Arte
2) Vivências que fogem da ordem da linguagem
3) Saber mais sobre si pela via do corpo
4) Expressar sentimentos pela via do corpo e ou da linguagem
5) Viver fantasias
6) Improvisações na dança, na vida. É bem metafórico. Saber improvisar é saber lidar com o que não está no script. É uma possibilidade de não se sentir tão frágil perante o desconhecido.

A relevância de um trabalho corporal intenso se justifica em função dessas saídas. Por exemplo, que adianta ter fantasias, sejam lá de que tipo forem e não ter um corpo que sustente isso?
Que adianta ser uma artista nata e não conseguir expressar a arte que se deseja na dança?
De que serve saber mais do corpo e não avançar no saber. Ou seja, qual a função de ter um saber e não fazer nada com isso?
E a questão do desejo de expressão. A pessoa se conhece, sabe que sente angústia, alegria, amor, tesão, tristeza, medos e não tem um repertório corporal que permita expressá-los.


É no ato dançante que podemos ir além, para outros lugares.

Permita-se, venha, experimente.


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