Brinque com palavras, com o corpo!

Este Blog expõe reflexões de uma dançarina e psicanalista sobre a dança.

No jogo das palavras, o corpo ora se esconde, ora aparece. O corpo, veícula da vida, nos dá sustentação. É o que vai nos propiciar gozar, usufruir o que é nosso por direito.

A DANÇA MIXX é uma dança livre e em parte subversiva. Livre pois transita entre vários estilos e modalidades de dança e cultura. Subverte a ordem do clássico, do oriental, do contemporâneo. Não se encaixa em classificações. Porém, seu ponto central é o trabalho intenso corporal visando a possibilidade de vivenciar outros gozos na dança e na vida.

Vamos brincar, capacidade que algumas crianças têem. Vamos criar, mexer, torcer, girar, pular, correr, tonificar, ouvir o som que nos toca. Vamos nos emocionar!

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

O artista entre a sublimação e a arte


O artista é aquele que reconhece seu desamparo fundamental, sua falta.

Por reconhecer ele entrega-se ao ímpeto de criar e propicia que o espectador também se reconheça ali, na obra.

A criação está relacionada com a sublimação. Uma resposta ao desamparo. Para Freud, o conceito de sublimação estaria vinculado á uma saída do sujeito para lidar com sua pulsão sexual. A energia sexual seria utilizada para realizar atividades culturais SUBLIMES.

Ou seja, a sublimação vem como resposta à satisfação sexual para Freud.

Mas, se a energia sexual se destina a cultura, no caso do mecanismo da sublimação, podemos colocar que este, coloca em evidência a relação do sujeito com a cultura. Logo, a arte é inclusiva. Ela não exclui o sujeito da sociedade. Vejam a função social e psíquica da dança neste caso!

Segundo Alain Didier Weill (1997), devemos compreender a sublimação, como um “empuxo à simbolização”!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Simbolizar quer dizer elaborar a ausência e presença, elaborar os lutos da vida. Significar traduzir em palavras o que nunca foi dito OU, traduzir na dança, na obra de arte, no palco, na tela, aquilo que não se tem palavras. Aquilo que não dizemos retorna como formas sintomáticas.

 

 

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