Brinque com palavras, com o corpo!

Este Blog expõe reflexões de uma dançarina e psicanalista sobre a dança.

No jogo das palavras, o corpo ora se esconde, ora aparece. O corpo, veícula da vida, nos dá sustentação. É o que vai nos propiciar gozar, usufruir o que é nosso por direito.

A DANÇA MIXX é uma dança livre e em parte subversiva. Livre pois transita entre vários estilos e modalidades de dança e cultura. Subverte a ordem do clássico, do oriental, do contemporâneo. Não se encaixa em classificações. Porém, seu ponto central é o trabalho intenso corporal visando a possibilidade de vivenciar outros gozos na dança e na vida.

Vamos brincar, capacidade que algumas crianças têem. Vamos criar, mexer, torcer, girar, pular, correr, tonificar, ouvir o som que nos toca. Vamos nos emocionar!

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Foucault entre a filosofia e o corpo/prazer


O que teria Foucault a nos dizer e acrescentar sobre o corpo? O sábio defendeu que deveríamos buscar e criar outras formar de prazer no corpo que não a unicamente sexual. Ele condenava a monarquia do sexo e afirmava: “Classificação de sexo é uma verdadeira prisão”.

Suas recomendações para a criação de novas formas de prazer envolviam uma dessexualização do prazer, uma invenção de novas possibilidades deste.

Ora pois. Do ponto de vista psicanalítico o que estaria transmitindo O Mestre? Ele estaria na linha da erogeinização, da libidinização do corpo.

Desde Freud e seu ensaio sobre as teorias sexuais infantis, ficou claro como as zonas erógenas não se localizam somente nos órgãos sexuais.

Sentimos prazer em outros lugares do corpo e ás vezes fora dele.

“A idéia de que o prazer corporal deve sempre vir do prazer sexual (que) é a raiz de todo o nosso prazer possível. Acho que isso é muito errado” (Foucault, M.).

Concordo com ele e afirmo que a dança tem o poder! O poder de nos fornecer instrumentos para sentir, viver e buscar outras formas de prazer no mundo.

O corpo quando descobre algo, quer mais.

A dança tem o privilégio de erogeneizar um corpo sem vida, sem hábito. Ela dá libido. Ela pode fazer um sujeito “esquecer” da gravidade.

DANCE, DANCE, DANCE....

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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