O que teria Foucault a nos dizer e acrescentar
sobre o corpo? O sábio defendeu que deveríamos buscar e criar outras formar de
prazer no corpo que não a unicamente sexual. Ele condenava a monarquia do sexo
e afirmava: “Classificação de sexo é uma verdadeira prisão”.
Suas recomendações para a criação de novas
formas de prazer envolviam uma dessexualização do prazer, uma invenção de novas
possibilidades deste.
Ora pois. Do ponto de vista psicanalítico o
que estaria transmitindo O Mestre? Ele estaria na linha da erogeinização, da
libidinização do corpo.
Desde Freud e seu ensaio sobre as teorias
sexuais infantis, ficou claro como as zonas erógenas não se localizam somente
nos órgãos sexuais.
Sentimos prazer em outros lugares do corpo
e ás vezes fora dele.
“A idéia de que o prazer corporal deve
sempre vir do prazer sexual (que) é a raiz de todo o nosso prazer possível.
Acho que isso é muito errado” (Foucault, M.).
Concordo com ele e afirmo que a dança tem o
poder! O poder de nos fornecer instrumentos para sentir, viver e buscar outras
formas de prazer no mundo.
O corpo quando descobre algo, quer mais.
A dança tem o privilégio de erogeneizar um
corpo sem vida, sem hábito. Ela dá libido. Ela pode fazer um sujeito “esquecer”
da gravidade.
DANCE, DANCE, DANCE....
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