Trechos do texto de Antônio Quinet na revista Stylus de número 19.
Vale a pena para quem está envolvido com a questão do corpo tanto do ponto de vista psicanalítico quanto de outras perspectivas...
“...É através do
sintoma que lalíngua faz do corpo um corpo falante”.
“ Saber da lalíngua é a
única arma contra o sintoma”.
“...o sinthoma é a marca
deixada pela chuva de letras de lalíngua no corpo”.
“O que é o corpo para a
psicanálise afinal? O corpo é o eu, feito de imaginário, ou seja, constituído
pela imagem especular do eu-ideal composta através do espelho do ideal do eu
que é o ideal do Outro. O corpo é tecido de linguagem pois ele se incorpora ao
Outro que é o primeiro corpo...”
“...esse corpo pode
estar vivo ou morto, estar calado no silêncio da pulsão de morte ou vibrar com
eros.
Para estar vivo esse
corpo precisa ser um corpo que goza. Deste modo, ele está nos três registros:
no imaginário do espaço, no simbólico da linguagem e goza como corpo real”.
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